sábado, 10 de dezembro de 2011

L'annee derniere a Marienbad



Alguns dizem que o mundo vai acabar ano que vem. Outros dizem que acabou ano passado. Os políticos continuam roubando e lembro do meu tempo de jovem quando eles também roubavam, mas eram mais dignos. Não sei o que isso quer dizer, mas acho que sempre vai soar bonito e romântico.


Já é Natal. é isso mesmo? sim, é isso mesmo garoto, acorda! O bom é que todo mundo fica bem tolerante e permissivo, há sempre a possibilidade de justificar um roubo ou um atropelamento com : "ah relaxa, é Natal. Feliz Natal!"  O ruim é que todo mundo quer pedir uma caixinha de Natal pra comprar peru, rabanada ou pra abrir um novo negócio(no caso dos judeus que não comemoram o Natal no Natal) com a justificativa: "ah relaxa, é Natal. Feliz Natal!"


Resumindo: esse ano de 2999 foi bom. Mas o sentimento que fica é de que esse ano, ah esse ano específico sim, esse passou voando e eu poderia ter realizado mais. 
Não tem problema né gente? é só usar camisa branca, cueca amarela,calça verde, pular três ondas e comer 2kg de lentilha que ano que vem vai dar tudo certo.




Sinto que o ano 3000 vai ser bom, vai ser diferente... mesmo com tanta profecia dizendo que dessa vez, ah dessa vez sim, a gente não escapa, o mundo vai acabar. 
A propósito... estou comendo a sua mulher, (ou seu marido no caso de você ser uma leitora) e seu pai morreu. ah relaxa. Feliz Natal e Feliz Ano 3000.

domingo, 27 de novembro de 2011

esses tabagistas de merda


nunca gostei de cigarro. nem de cigarra. nem de fumantes de merda. todos xexelentos e fedorentos demais pra mim. apesar de ninguém ser propriamente viciado em cigarra, dizem que existe gente (se é que eles são gente) viciada em cigarro. mas como alguém pode ser viciado em uma coisa tão simples como "tabaco picado e enrolado em papel muito fino." pra não dizerem que sou preconceituoso, provei. fumei um maço pra começar. percebi que essas viciados são mesmo uns imbecis ridículos insignificantes sem nenhuma força de vontade. 
dia seguinte acordei e tomei um café e fiquei pensando nesses merdas desse viciados. fumei um cigarro só de sacanagem. depois almocei. fumei outro cigarro porque esses idiotas escrotos dizem ajudar a digestão... grandes merda... que eu fiz depois do almoço, fedeu. fumei outro pra abafar o cheiro e ver que merda era essa de cagar e fumar. me estressei no trabalho e resolvi fumar porque esses energúmenos filhos da puta dizem que acalma. acalma porra nenhuma! meu segundo maço acabou e eu tô puto pra caralho!
fui pra casa e transei com minha esposa pra descontar. gozei. muito melhor do que o cigarro que ela fumou.  depois de fumar minha esposa seria muito cliché e previzível dizer que eu fodi um cigarro.  
lógico que não fumei um cigarro depois de transar.
fodi com vocês seus leitores tabagistas de merda... 
fumei logo quatro.





























terça-feira, 15 de novembro de 2011

sabotage

Eu Franco Fanti, em 16\11, às 23:45:67 h, estou com meus pensamentos em uma casa que não é minha. isso não era pra ser um problema, mas hoje é. 
na verdade estou mas não estou aqui, entende?
Estou num lugar de desculpas que não justificam, culpados que não tem culpa alguma:
Esse lugar é o limbo da auto-sabotagem.
Sei o que quero fazer, sei onde quero chegar, mas deixo a preguiça vencer, deixo o tempo passar... Transformo o difícil em impossível, deixo a força enfraquecer, deixo a realidade superar sonhos... Saboto meus próprios planos. 
O pior inimigo que eu poderia ter sou eu, me conheço. eu sou o maior empecilho que poderia haver pra concretizar minhas metas. uma vida tão simples, parece difícil demais. dias que eu saboto meus sonhos, meus planos, minha vida. 
Assim sou eu nesses dias meio solitários, até que olho pro lado e vejo você. 
é! você sim senhor! você mesmo que está lendo meus pensamentos agora, está sempre nadando no limbo aqui comigo, já tinha te visto por aqui. 
Você ali a direita, ela ali á esquerda ó! e olha eles ali também!




















Todos Nós. 
Nos nossos dias de sabotagem.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

In God we trust


Quando ser inocente era bonitinho, eu era milhonário.
eu não sabia, mas eu era milhonário.
perdi tudo que eu tinha nessa época... quase tudo.  
Tudo foi ficando meio...
preto e branco.
Me apresentaram Ele. ó Deus! 
Onipresente. Onipotente. Onisciente. Fundamental.
A busca por Ele é obrigatória. 
No fundo se é uma religião com R maiúsculo o fim é o mesmo. Ele. Ele é a razão suprema pela qual elas existem, lutam e buscam ferrenhamente mais e mais fiéis para o rebanho.
Viver sem ter Ele como prioridade também não é muito legal. te garanto. 
é um pecado e eu pago caro por isso:
Minha mãe é católica. Não aceita. 
A diarista que é evangélica repudia. 
Amigos que nem tem religião me criticam.
Eu pago caro por não ter como pagar uma conta que fizeram antes de eu nascer.
Não me deram escolha. Adventista, Catolicista, Evangelista, Capitalista ou Socialista.
Já tava tudo aí. 
In God We Trust e Deus Seja Louvado, ah isso sim, acima de tudo. 
Nós confiamos em Deus, louvamos a Deus.
Acreditar mesmo só acreditamos no Dinheiro... 
e em todos os Deuses com D maiúsculo que ele é capaz de inventar.




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

comunication


Às vezes a gente fala uma coisa que quer dizer outra.
Outras vezes a gente diz uma coisa, mas queria falar outra.
Faça o que eu falo, mas não fale o que eu faço.
Fale o que eu faço(se for pra eu ficar bem na foto), mas não faça o que eu digo(não sou bom conselheiro).
Diga o que eu falo, mas não faça o que eu faço:
Não complique mais o que já é tão complicado.
O que ela disse que eu falei, eu não disse. 
Ela entendeu no que eu disse coisa que eu não falei. 
Às vezes o que eu falei não foi bem o que eu disse.
E quantas vezes eu disse, mas não falei.
Não bastasse falar e dizer,  não falar e não dizer também tem muito a comunicar. 






Então eu falo e digo:
ok... não disse nada com nada aqui, mas para falar nem sempre é preciso dizer.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Que pena que você não sabia...


sabia que eu escrevo? não?! uma pena.
pois é, o que você está lendo eu inventei. invento textos pra diminuir a minha angústia de ter que aceitar muitas coisas como elas são. 
pessoalmente, na minha opinião, ao meu ver, no meu ponto de vista e as far as I'm concerned: meus escritos são valiosos. 
só que ao desenvolver barba branca no rosto percebi que se SÓ EU acho alguma coisa valiosa, essa coisa não vale nada. engraçado né? minhas coisas só valem se muita gente disser que vale. ou se alguém que muita gente acha valioso, tipo caetano soares, jô veloso, cauã, kutcher ou a barbara heliodora disser que vale. 
minhas coisas tinham que ter mais valor, sabia? acho meio injusto isso... dá maior trabalho inventar essas coisas da minha cabeça!
daí eu tive uma idéia dessas minhas geniais. 
vou pegar uns papéis coloridos, cortar em retângulos bonitinhos e desenhar números neles que representarão valores de cada papel desse. vou convencer um presidente ou alguma dessas feras aí do parágrafo de cima que esses papéis valem muito e podem ser usados ao invés dessa coisa ultrapassada de escambo de mercadorias. logo, essas pessoas que vão ter muitos desses papéis com números serão valiosas e poderosas.
como fui eu que tive essa idéia dos papéis, vou pedir pra que eles passem a dizer que meus textos são geniais e que valem muito. consequentemente, outros me oferecerão muitos retângulos pelas minhas "obras artísticas" que, portanto, vão passar a ser valiosas. 
bem bolada a idéia não??
Não. uma pena,concordo com voce, mas não.
fui pesquisar por aí e soube que já usaram essa minha idéia... 
parece que o nome é dinheiro e usam isso como forma de medir se as coisas são valiosas ou não. 
O mundo não me conhece. 
uma pena também né? eu sei. 
falam de einstein, justin bieber, stephen hawkins, marcelo camelo e do chico... mas o mundo não me conhece. eu sou um gênio, sério mesmo, pode acreditar.
só que só eu acho isso. uma pena.
e assim eu sou apenas mais um arrogante no meio de uma manada de gente descolada que usa bigode, óculos de grau da vovó, cabelos e adidas originals.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meus defeitos prediletos


Sim eu sou egoísta. É um defeito que eu tenho, é meu, está em mim, só meu. Não posso dizer que penso SÓ em mim, mas penso muito mais em mim, e me explicaram que isto é ser egoísta. Eu sei que ser egoísta vai contra a sociedade. O altruísta é celebrado porque sua forma de ser é beneficial à sociedade e seu funcionamento. Não é meu funcionamento: vivo em sociedade, mas sou egoísta. Sempre em sociedade, mas sempre me sentindo sozinho, com pensamentos que são só MEUS. Não conto pra ninguém, não conto com ninguém e conto que a recíproca seja verdadeira, assim virei um egoísta. Me vanglorio de ser egoísta. Um grande motivo de orgulho... Orgulho, por sinal, um defeito que não abro mão. Eu perco tempo para tentar ganhar tempo e adoro isso. Perco tempo para demonstrar que não quero ficar mais tempo com ela, quando no fundo eu só queria era demonstrar que queria um pouco mais de tempo pra refletir e concluir que queria mesmo estar bem com ela. Eu não falo o que queria falar, sabendo que também o que eu digo não é o que eu queria dizer. Prendo tudo aquilo que precisava ser solto. Fico enfezado. Literalmente. Meu orgulho me faz uma pessoa pior e eu me orgulho de piorar a cada dia. Orgulho de hoje, câncer de amanhã. Faço o que não quero fazer só para mostrar que eu faço o que eu quero. Assim mostro para mim mesmo como sou inteligente na arte de ser um imbecil.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Absurds on the Rocks

eu vou aprender a tocar violão um dia. em breve. tentaram me dar uma intro. a coordenação necessária pra alguém de 30 anos com o HD cansadinho é absurda. já tenho até violão. tb tenho ritmo pra batucar e afinação, já me falaram isso... e não foi nem minha namorada nem minha mãe. tenho vergonha de soltar a voz, me sinto meio ridículo, teria que fechar os olhos. por isso acho que preciso fazer teatro, entendeu? me soltar, perder a vergonha, soltar a prega, essas coisas de quem sabe fazer ao vivo...
"quem sabe faz ao vivo, ô loco, essa fera aí bicho!" já dizia o poeta. e quem acha que sabe muito, faz ao vivo e improvisa. odeio show ao vivo que essas feras aí ficam improvisando o tempo todo. eu vou no show pra ouvir e cantar o que eu normalmente ouço e canto em casa... só que com a energia de ao vivo. mas aí o cara fica mudando o tom, o ritmo e quiçá até a letra. sem contar o cara que tem uma coleção de Ferrari de tão zilhardário, e fica querendo divulgar música de cd novo. tocasse as clássicas Jay K! um absurdo. como o rock in rio, só que lá foram vários absurdos. revoltado com o transporte público zoneado, revoltado com o trânsito, revoltado com água de R$10, cachorro quente de R$9 e ingresso de R$250, revoltado de ver tanta gente babando ovo de coisas que eu acho bem ruins e que ainda por cima são importadas. percebi que pra babar ovo de Keesha prefiro jogar ovo no restart. revoltado do cara ou da cara fêmea vir ao Brasil e não falar nem um obrigado em português. absurdo. falta de bom senso e educação. não se trata de um nacionalismo adolescente estilo UNE, nem de um patriotismo gratuito. fato é que eu acho absurdo um festival IN RIO onde todas as atrações principais da noite eram de lugares bem longe do IN RIO.por que? porque os 100 mil seriam 20 mil? porque não temos bandas e músicos de peso pra fechar a noite?
ao inves de rock in rio queria ver um samba in new york, aí sim a atração principal da noite seria brasileira... ou talvez mesmo assim, fosse um show com a bateria da Academics of Manhattan ou com o Zack Little Pagods. Um absurdo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

sobre a necessidade do Coringa

hoje é dia 11.9.2011.(hoje é 5-10-2011, mas escrevi no dia 11-9, ok?)
Olha só: segue meu raciocínio.. 11 mais 9 igual a 20. 2011. 20 menos onze igual a 9. 9 mais um , mais um igual a 11!!. ok. 20 - 11=??? 9!!! setembro!!! tudo conectado !!! entendeu???não?!como não?!!
teorias da conspiração são coisas tipo essa minha matemática. totalmente non-sense com fundo de ciência exata. zeit geist e essas teorias mirabolísticas sobre 11 de setembro poderiam até ser verdade pq o mundo é mucho loco. mas não. verdade mesmo é os americanos são movidos a cinema, dinheiro e medo. explico: eu morava em NY logo depois de 11 de setembro de 2001. eu não sabia porque, mas sabia que eu sentia MEDO. o tempo todo era nível vermelho de segurança.isso mesmo,eles tem corezinhas pra dizer o nível de perigo de ataque terrorista, sendo vermelho o top perigolástico. tb teve o serial killer sniper, que de dentro de uma van branca(90% dos carros do queens são vans brancas) atirava com um rifle em vítimas totalmente aleatórias nos arredores de NY e Nova Jersey. talvez aqui no brasil vcs nem tenham tido notícias. eu tive...e como tive. uma noite, mesmo consciente da total segurança e tranquilidade da cidade onde eu morava, eu me peguei correndo desesperadinho e boladaço pq tinha uma van branca " me perseguindo". outro dia ri pra cacete da minha atitude, mas joguei fora correspondência que achei suspeita de conter anthrax. me toquei como a economia lá era movida a medo. medo vendo. medo apoia guerras que não tem razão de ser. medo cria burros. medo.
os americanos precisam de um vilão pra eles terem medo, eles necessitam uma divisão bem clara entre bem e mal, e depois do 11 de setembro eles conseguiram a desculpa perfeita pro maniqueísmo que justifica sempre uma guerrinha ou uma bombinha atômica. americanos precisam de um inimigo. meu amigo, o batman sem o coringa é quem? um milhonário vestido de preto e chifrudo que fica inventado fantasias pra gastar dinheiro.


talvez logo depois ou até antes de vc ler esse meu texto o ornitorrinco saia do ar. já faz tempo que não tem uma nova guerra e o osama bin laden morreu. franco fanti pode ser declarado o novo inimigo número 1 dos americanos .

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lubrificante socialis

"É bom me iludir e pensar que sou assim tão rico... Tudo pareceu tão barato hoje, me senti tão generoso e de bolso cheio de repente. Outro fato curioso é que fiquei muito mais bonito do que minha mãe me disse que eu era... E muito mais inteligente também. E o interessante deste fenômeno é que sinto o mesmo sobre a XXXXX também, tão mais interessante! Tava linda hoje! Nem sei muito bem como cheguei aqui em casa, mas sei bem como cheguei aqui: Eu enchi a cara, e quando eu bebo, por um longo tempo a vida parece perfeita... Nada melhor que esse olhar turvo de bêbado sobre a vida. Ainda bem que meu estilo de bebum é o feliz, não é o chorão,ou o depressivo, ou o que ama todo mundo, ou o porrador. A felicidade brota de uma fonte inesgotável das profundezas de algum lugar profundo meu que eu sei inventar muito bem. É... Quando eu bebo eu me sinto muito bem, e me sentir muito bem é uma ótima razão pra justificar esse meu alcoolismo de quinta a domingo. Tudo bem. Ok. Admito. Quarta a domingo."
Essas lindas e poéticas palavras alcoolizadas são retrato do outro Franco, o demoníaco, o capeta em forma de guri, o Franco Solteiro.

Cachaça é um magnífico lubrificante social pra mim, eu fico MUITO legal e sociável quando bebo. Se você já me ama assim agora precisa me ver bêbado. Carisma puuuurooo! E quando eu estou na esbórnia fanfarrona de ser solteiro no Rio eu preciso ser muito carismático, entende? Se eu fosse lindarástico, ou se eu fosse filho do Eike Batista, como disse o poeta Camões, talvez eu tivesse R$6000 por noite pra alcool, engov e as interesseiras que vem com eles... Mas não é o caso. O caso é: vomitar dá muito trabalho e arde a garganta, ressaca dói e é chato, ser solteiro dá muito trabalho é desgastante, descapitalizante e não tem meu amor. Cansei, casei. Adeus, lubrificante socialis,parei de beber...













Não, Adeus é muito forte,não gosto de adeus. Até logo.

sábado, 6 de agosto de 2011

sabedoria

                                          Glósóli

saber é escolha. saber não tem hierarquia. saber sobre nietszche não vale mais que saber sobre jurisprudência. saber reconhecer um vermeer não vale mais que saber reconhecer uma flor. falando em saber, ainda não sei porque tanta gente acha que seu saber vale mais do que o do outro. não sei. não sei muito. nem acho que sei pouco. saber não tem medida, ou se sabe, ou não se sabe. o joão me explicou que é inteligente. eu perguntei porque. ele me disse que é porque ele estuda. assim o joão concluiu, logicamente, que um mendigo nunca poderia ser inteligente, só se um dia ele estudasse. e a mãe do joão sim sabe muito, porque ela se chama patrícia e já é adulta, e logicamente, como ele me explicou, ela sabe mais do que ele porque já estudou muito mais. escolhi saber muitas coisas, mas tantas outras nem me deram escolha, me educaram, e eu nem sabia porque eu sabia. nessa época eu era sábio. eu era igual ao joão, que é tão sábio que nem sabia quanta sabedoria há em ser criança.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tudo o que eu faço



Já mudei de carreira 456,590046 vezes.(mentira, é só um exagero irônico)
estudei pra ser militar do IME e pra ser embaixador. seguir os planos do meu pai não estava nos meus planos. troquei.
fiz ciência da computação. tirei 96 em cálculo 1, mas tinha 0 ideia do que queria ser. casei.
fui morar em ny com ela. fui panfleteiro de rua, ajudante de garçom, bartender, cozinheiro, trabalhei em hotel. comprei tudo o que eu desejava. juntei dinheiro. até que percebi que descobrir o que eu queria ser não tinha preço. voltei.
fui garçom. servi meus amigos na boate da moda de petrópolis. serviu pra eu aprender que fugir no meio do expediente pra dormir no banheiro não é natural quando se gosta do que se faz. cansei.
fui estudar hotelaria, estudar línguas. fui recepcionista. me rebelei contra a escravidão proposta pelo meu chefe. propus cair na porrada com ele no dia que ele me falou por telefone que se estivesse no hotel me "meteria a mão na cara". ele não aceitou. me formei em hotelaria e ele me ligou pedindo pra eu ser gerente geral da pousada. eu não aceitei. mudei.
rio(não do verbo rir, a cidade maravilhosa). dei aula de português pra alemãs, dei aula de espanhol pra suíços e dou aulas de inglês pra brasileiros. divertido. mais nada.
mas nada, nada, absolutamente nada me deu esse prazer de terminar um roteiro. nada tão bom como terminar uma história. não sei se um dia vão me pagar quanto eu acho que eu mereço,porque eu mereço MUITO. mas já me deixa contente o fato de receber.
escrevo pra record. menosprezam o programa que eu escrevo. grande parte despeito e inveja, parte porque o programa é ruim mesmo(exceto nosso quadro). tô cagando. me basta rir sozinho e receber em dia por isso.(me basta receber em dia não por rir sozinho e cagar,mas por escrever)
depois de tanta andança e tanta mudança, entendi o valor da perseverança(só pra rimar, mas é verdade). aprendi algumas coisas também: odeio burocracia e formalidades, odeio escritórios, odeio ter horário e local de trabalho... quero ganhar cada vez mais e trabalhar cada vez menos. sempre que digo isso escuto os despeitadinhossemforçadevontadeauto-estimabaixa dizerem:
"ah! e quem não quer?"
ok. e o que você está fazendo pra conseguir isso?
eu sei o que já fiz. eu sei o que faço.
só que o que eu faço não é o que eu sou. o que eu tenho não é quem eu sou.
vá lá, escrever é um trabalho que me satisfaz. muito.
poderia ser lixeiro, advogado, hippie ou ator pornô. estivesse eu satisfeito com uma dessas escolhas, daria tudo na mesma no meu universo particular idiossincraticamente meu. mas, porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, escolhi outra coisa. escolhi escrever e terminar essa história. (esta história deste texto e esta história de troca de carreira, entendeu?bom trocadilho né?hein?hein?)
escrever: é só o que eu faço.("só" no sentido de é a única coisa e também no sentido de somente, simplesmente. bem bolado né?)
 the end...less work. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nietzche e a Segunda-feira

Hoje eu acordei atrasado. Acordei 5:30 da manhã e acordei atrasado. Acordar 5:30 e estar ATRASADO? Já seria ruim na quarta-feira, mas segunda-feira faz isso parecer ainda pior.


Pra não te impregnar com o espírito segunda-feira de ser te aviso: já tá achando que isso aqui tem tudo pra ser chato? Tá com preguiça? Não m escute. Leia só o último parágrafo, ou pare aqui mesmo. Não vou ficar chateado com você.


Ontém eu tava relendo Nietzsche, conclusão: hoje é segunda-feira.


Você vai me dizer que segunda é só um dia e que esse negócio de tempo é uma invenção humana, demasiado humana. Eu acredito plenamente nisso tudo exceto quando estou vivendo a segunda-feira. Assim falou Zaratustra: Segunda-feira é um estado de espírito, é um verbo, é um djetivo, é um modo de vida dos fracos, é um jeito de ser que tem tudo a ver com a moral que nos ensinaram. Segunda-feira é aquele dia que eu jamais vou conseguir chegar a vislumbrar ser o Ubermensch.


"Com a moral o individuo só pode dar valor a si mesmo como função do rebanho." Nas segundas-feiras me sinto mais rebanho do que nunca e me questiono se o que faço é tão só pra mim mesmo.


A segunda-feira é babaca, é estraga prazer. Hitler nasceu na segunda-feira, O Anticristo. Nietzche morreu numa segunda-feira. E você vem me dizer que segunda-feira é só um dia...


Você vem sempre daquele fim de semana e vem ela, balde de água fria: O Eterno Retorno.


Segunda-feira é o dia que você tem sua primeira crise com sua namorada. Hoje, não por acaso numa segunda-feira, eu tive. Muito porque a mulher é "essencialmente intranquila"... "...a mulher é o mais perigoso brinquedo", sem dúvidas, Fried.


Não leia Nietzsche num domingo chuvoso seguido de uma segunda-feira. Melhor, não leia Nietzsche nunca. Ele não ia ficar chateado com você por isso, na verdade iria até gostar. Ok, é mentira. Leia Nietzsche. Mas se você acordar com o espírito meio segunda-feira, não bote a culpa no Fried como eu.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Culpa é do Fidel

Hoje dei bom dia pro motorista do ônibus.Sempre dou bom dia pro motorista.Ele não respondeu nada.Eu ri. Se no mundo de carne e osso bom senso e educação já são raros, imagina no mundo virtual. Fato: tá tudo muito mais virtual. Culpa do facebook.
Ainda não consegui entender o que é bom senso no facebook. Escrever coisas do tipo: "Bom dia, dia!" ou "Que friozinho gostosinho!", "Comendo um risotinho supimpa da mamãe.." ou "Dps do almoço uma preguiça que não tem tamanhooooo...nossaaaaa!!!!","Dor de cabeça"??(todas frases originais) etc, etc et cetera!! Qual a necessidade intrínsecamente interna das profundezas do ser que leva alguém a relatar cada movimento de dedo mindinho instantanemente via BlackBerry e Iphone? Sem falar nos galerosos que curtem esses comentários.... Curtiu o que, eu amigo? Curtiu que o seu amigo disse que está com dor de cabeça, porque ele é um otário e te dá prazer saber que ele sofre? Ou vc curte a dor de cabeça? Masoquista ou sadomasoquista? Tudo bem. Dou uma folga pros fanfarrões virtuais porque é o facebook que pergunta:" No que vc está pensando agora?" . Logo, as pessoas respondem. Outras curtem.De qualquer forma:Culpa do facebook.
Outra coisa que parece natural no mundo facebookiático é a falta de educação. Convites e mensagens individuais são totalmente iguinoradas várias vezes. O bombardeio de informação é tão grande que imagino que muita gente acha natural não responder nada pra sua mensagem convidando ela pra sua festa de aniversário. Considero a possibilidade de ter amigos sem educação também. De qualquer forma o mundo era melhor quando a gente tinha que entregar convite em mãos, ou por correio. Agora só recebo conta e propaganda de pizzaria pelo correio. Não curto isso. Culpa do facebook.
Falando em curtir,as feras que traduziram o facebook pro português escolheram uma palavra beeeeem violenta pra substituir "like": Curtir. Violento:Gíria criada por mim que significa que algo é tão escroto e ridículo que é quase uma violÊncia, uma agressão contra vc.Ex:Lady Gaga se veste de forma violenta. Thor Batista é todo violento. Curtição é uma palavra meio do tempo do onça, do guarana com rolha e da carochinha, todas essas expressões violentas sabe? Porque eles escolheram curtir??! Não sei porque escolheram ,mas fato é que nesse mundo moderno facebookiano outro dia escolhi fazer uma cosita violenta só de curtição mesmo.
Postei o seguinte:

Boa Noite, noite!
Faz frio no rio.
Fazendo cocô.
O shape saiu bem legal.
há 0,0034 segundos via WAP.

Eu curti. Ninguém entendeu. Muita gente veio perguntar se eu estava bem.
Fato:acho o facebook muito autoritário, porém carismático. Tipo o Fidel.Não te dá opções do tipo: "Não curti". Ou "Sua vida é postar isso?", ou "Muito violento esse seu post!"
Então, se você achou uma merda meu texto e queria apertar o botãzinho:
"Que merda esse seu texto, Franco!"
Não posso fazer nada.




Culpa do facebook.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sobre minha essência

Sobre minha essência eu sei pouco porque já não sei mais o que é essencial para mim. Antes era comer e jogar video game, agora é descobrir o é essencial e o porque. Sinto um prazer íntimo em ser visto como inteligente e culto, o que fala 5 línguas, sinto meu ego inflar a cada pessoa que me elogia, cada pessoa que usa aquele adjetivo que eu gostaria que me chamassem e sinto muito de me sentir assim, porque o elogio alheio ou a crítica alheia não deveriam ter sobre mim. Sei muito bem o tanto de coisa que eu penso, mas não faço. Minha vergonha de ficar pelado no palco, mascára meu medo de ver e ser visto na minha essência. eu até tiraria essa roupa que eu acho legal, o iPhone 4 que eu gostaria de ter e o bmw x5 que faria ela abrir as pernas pra mim agora...mas se eu tirasse só sobraria minha essência, e ela não tá afim de essência...se for francesa talvez sim.
Um pouco da minha essência é essa necessidade de ser amado, tipo cidadão Kane, em especial porque sou burro, não aprendo com meus erros, e quando me dou conta me pego esperando a aprovação dos outros pra eu conseguir me aprovar, aprovar que não sou tudo isso que mascara minha essência.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ode ao Sim.

No.Nope.Niet.Nein.Iie.Non.
não.nãO.nÃO.NÃO.NÃo.Não.não.
NÃO!Ninguém quer dizer, ninguém quer ouvir. Poucos são os que não tem medo do não. Dizer NÃO é duro, é seco, é direto, é claro...É claro que a gente não quer ser claro, não é não?
Quase dizer não é bem mais fácil!É ou não é?
Pode ser uma não resposta, um silêncio, um vamos ver, um vou pensar, um te ligo pra confirmar, um a gente se fala, um a gente se vê, um a gente inventa um trilhão setecentas bilhões e quarenta ponto duas vírgula sete mil formas covardes de não conseguir ser direto pra dizer:Não.
Fato: quando eu tomo um NÃO na fuça eu quase sempre fico abatido.
Eu e todos vocês! Não?
Receber um não parece uma demonstração de poder dos outros sobre nós: poder de negar nosso pedido, sugestão, nossa oferta, poder de abater nossa auto-estima... Ou não?
Não, penso que não. Mesmo que seja um não pessoal contra mim, isso não deve ser razão pra eu negar o poder que há em receber um não... E ser sábio o suficiente para dizer sim para ele. Dizer sim é aceitar. Sim é estar aberto ao que vier... Ou não vier.
Já cansado de ver tanto não você se pergunta pra mim:
Pois não senhor, então será que posso ajudá-lo?
Talvez não.
Por favor, talvez: não! Talvez não é difícil de dizer, mas por favor, talvez, não! Talvez é omisso, é o comodismo de quem tem medo de definir. Talvez é muitas vezes a nossa covardia pra dar aquele não que... Não. Certamente não gostaríamos de receber. Talvez tem a falta de personalidade do que é, mas não é, tem a fraqueza de não ser “sim” e não ser “não”.Solenemente me ignorar e não dizer nada é também uma forma de dizer talvez, ok?
Não sei não... Mas parece que não entendi a moral disso tudo não.
Muito simples.
Peço: Tá na dúvida? Não sabe se tá afim?
Me diga não.
Prefiro ter que dizer sim a clareza do seu não, do que ter que lidar com a indefinição do seu talvez.


PS: 59,72 "nãos" formam utilizados na confecção deste texto. Nenhum dos "nãos" ou nenhum dos envolvidos sofreu nenhum mal trato físico ou psicológico na construção deste mesmo.

Não gostava de aniversário em 2008

Vinte e seis anos se passaram, e se o ano não tivesse sido inventado com 365 dias hoje teria sido mais um dia que eu vivi, mais um dia passado em branco. Mas hoje é “O” dia. Todo dia deveria ser o dia, mas insistem em me dizer que hoje é o dia. Hoje vão dizer que é o meu dia, mas não sinto que o dia é meu. Meus são todos os dias que vivi, que não podem ser mudados, e fazem parte da minha história. Hoje dou uma festa em minha homenagem, mas a festa é muito mais para os outros que para mim. Sinto que por muitas razões devo comemorar, mas não sinto que haja uma razão para tal comemoração ser só hoje. Não sei definir o que sinto hoje... Sei que sinto muito por muita coisa, sei que sinto muita coisa ruim que não deveria sentir, e apesar disto, sinto que tenho evoluído.
Sonhos se apagam, a determinação enfraquece, a coragem se acovarda, porque te dizem que hoje é o dia, e hoje é só uma vez... Em 365... Apenas um dia... Enquanto os outros dias passam.
Quando meu passado era mais curto, os dias passavam sem que eu percebesse. Muito tempo se passou e os dias não passam mais como antes, agora passo meus dias percebendo cada dia que passou. Passo ainda muito tempo a pensar no futuro e no passado. No presente, acabo pensando muito sem fazer, passo muito tempo perdendo meu tempo... Mas passo a passo tenho aprendido a compreender, a me conhecer.
Hoje é apenas mais um dia, mas hoje já sou adulto. Adulto e não compreendo porque às vezes não passo de um adolescente querendo passar por alguém diferente de mim mesmo para não passar despercebido. Adulto, mas tentando compreender porque tantas vezes sou tão infantil. Hoje é o dia, o dia que passei destas fases, porque hoje eu decidi crescer, escrever... Já havia deitado, mas decidi escrever. Não queria deixar a folha em branco justo no dia que percebi que hoje é sim o meu dia.
Hoje... E todos os dias que eu viver.

Sobre a distância

Leeds, Inglaterra- Crianças brincando com restos de bombas da 2nda Guerra.
Quando achavam minha inocência virtude, eu não sabia o que era inocência, nem sabia que eu era inocente. Parece que foi ontem, mas lembro que o que sou hoje estava há anos luz do que eu era então... Naquela época eu que achava que o que sou hoje para sempre seria amanhã... Se é que eu já achava alguma coisa então... Mas o que já foi amanhã é meu hoje, e ser inocente não é mais virtude.
Hoje a rua é igual, mas não é mais a mesma... A casa é a mesma, mas é diferente... Sou uma pessoa diferente, mas tão igual...
Quando eu sorria porque era simples, eu simplesmente não imaginava como seria fácil complicar minha facilidade de sorrir... E hoje estou aqui e vejo tudo á distância... Distante do dia em que ficar mais velho era motivo de comemoração, distante de uma visão de um mundo em que o pátio da minha escola era quase infinito, tudo era colorido e divertido, distante da diversão nas coisas mais triviais, distante de uma felicidade que brotava fácil e sem razão de dentro de mim... Distante, mas não poderia estar mais perto... A criança que fui no passado continua presente dentro de mim.

Não só hoje

Dizem que hoje é meu dia.
Não consigo imaginar um dia menos meu do que hoje.
A festa é sempre mais para os outros do que para mim. Não se lembrou?
Non ti preocupare! Não gosto de aniversários e não me ofenderia com você por isso.
Há algo de perturbador na celebração da minha vida. A comemoração de mais um ano de vida também me relembra que estou um ano mais próximo da morte. Um ano a mais de vida é um ano a menos de vida. Pessimista? Não. Realista.












Sou vaidoso, sem duvidas. Mas também não se trata de ficar mais velho.
Como ela bem disse: Perdas e Ganhos. Até aqui sempre que ponho na balança, o hoje é sempre meu auge. Talvez seja a percepção de que mais um ano se passou e pouco se fez. Pouco perto do que idealizei. Houve evolução,sim. Mas para um perfeccionista a evolução nunca é suficiente. Perfeição é utopia, burro sou eu que a persegue.
Ainda bem que hoje só acontece uma vez por ano.
Hoje dizem que eu posso tudo.
Acho que não gosto de hoje por isso...
Eu quero poder tudo todo dia,
Não só hoje.

domingo, 24 de abril de 2011

Foi apenas um sonho...

Que felicidade é essa?
Vender tempo pra comprar coisas.
Comprar coisas que não precisamos ter.
Temos dificuldade de perceber que vivemos coisas diferentes do que gostariamos de viver.
Por que?
Vivemos de tantas formas que não queremos.
Queremos vidas que disseram que a gente tinha que almejar.
Almejamos tão pouco perto do que realmente sonhamos.
Sonhamos...
Já houve um tempo em que sonhávamos e acreditávamos.
Aquele tempo que nossos sonhos eram nossos.
Tempo que nossos sonhos eram possíveis.






E sabe no que eu acredito hoje?
Acredito que se eu achar que felicidade é o que me ensinaram, chegará o dia bem lá na frente da minha vida e eu vou concluir...
Que minha vida não foi assim tão minha...
E que tudo que sonhei pra minha vida...
Foi apenas um sonho.

Gentileza gera....o que mesmo hein?

Hoje eu entrei no elevador. Na verdade eu já tava no elevador, eles é que entraram. Eu disse boa noite... Antes deles dizerem qualquer coisa. Eles se assustaram.
Tá bom, eu adimito, ela era gostosa e gata, mas não foi por isso. Eu deixei ela passar na minha frente porque só tinha passagem pra um. Sem e com aquela linda maldade de gavião no olhar, eu disse: primeiro as damas. Natural... não? Ela me olhou com medo.





















Ele tava andando todo torto e acabadinho, eu abri porta para ele e falei: por favor senhor. Ele ficou assustado e bolado me olhando.
Gentileza já gerou gentileza...
Hoje gentileza gera medo.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Spreading the joy

Dizer obrigado:É bom, é necessário. Mesmo que seja por um altruísmo egoísta de SE sentir bem ao fazer bem à uma outra pessoa. Talvez soe irônico agradecer alguém que teoricamente te fez mal. Não é. Mesmo que de uma maneira não tão agradável, quem nos fez mal nos deu uma oportunidade de aprendizado, por isso dizer obrigado é bom, é necessário, em especial nesse caso é libertador. Dizer obrigado a alguém é uma forma de espalhar felicidade. Spreading the joy can't ever be bad. So let's just say more "thank yous" this year!

O fracasso na visão da minha cachorra Jade

Eu já sabia, mas pra não ser só minha verdade precisava ouvir de outras pessoas que considero inteligentes, como minha amiga  Jade, o seguinte: eu acredito em vc, acredito no seu potencial.
Eu já sabia, mas precisei ouvir de um bilionário, o Tio Patinhas: não se pode temer o fracasso, abraçar o fracasso é libertador.
Não vou fracassar, seja lá o que isso possa significar, porque no primeiro dia do ano acredito na minha capacidade mais do que nunca antes, porque no primeiro dia do ano não tenho medo de arriscar, porque no primeiro dia do ano sei o que quero dizer.... sei que é assim...pelo menos no primeiro dia do ano.
Isso não quer dizer que o que tenho a dizer não possa mudar, o que não pode mudar é essa fé inabalável em mim mesmo, mesmo que me digam que os caminhos que escolhi podem me levar ao fracasso. Fracasso seria começar mais um ano sem ter essa segurança assustadora de que o que quer que eu faça vai dar certo.
Acabei de fazer um cozido. Queimou, alguns legumes ficaram duros e outros desintegraram.
De acordo com minha mãe que é Chef de cozinha, um fracasso.
De acordo com a Jade, minha cachorra, um mega sucesso.
É por isso que eu amo os cachorros, fracasso não existe pra eles.